sábado, 4 de julho de 2009

Morfologia e desenvolvimento

aranha
IPB Imagem

As Aranhas são animais artrópodes pertencentes à ordem Araneae da classe dos aracnídeos. A ordem Araneae está dividida em três subordens: a Mygalomorphae (aranhas primitivas), a Araneomorphae (aranhas modernas) e a Mesothelae, a qual contém apenas a Família Liphistiidae, constituída de aranhas asiáticas raramente avistadas.

Existem cerca de 40.000 espécies de aranhas, o que a torna a segunda maior ordem dos Aracnídeos (atrá somente da ordem acari). As aranhas são um grupo particularmente populoso. Em um acre de gramado em uma colina não remexida na Inglaterra estimaram-se 2.265.000 indivíduos

As aranhas distinguem-se dos insetos pelas seguintes características:

  • têm quatro pares de pernas;
  • não possuem asas ou antenas;
  • seu corpo divide-se em duas partes (cefalotorax e abdomem);
  • produzem uma seda ou teia.
  • Aranha de jardim da espécie Araneus diadematus enrolando um inseto em sua teia.

    Aranhas possuem apenas dois segmentos corporais (ao contrário dos insetos, que possuem três): o cefalotórax, ou prosoma, (resultado do tórax fundido com a cabeça) e o abdômen chamado de opistosoma. Ambos são ligados por uma estreita haste chamada de pedúlio. O corpo das aranhas é revestido por um exoesqueleto, uma estrutura rígida formada principalmente por quinticona.

    As aranhas possuem oito pernas (enquanto insetos possuem seis) e seus olhos são lentes únicas, em vez de lentes compostas. Elas podem ter 8, 6, 4, 2 ou mesmo nenhum olho, como no caso de algumas aranhas cavernícolas. Na cabeça têm dois pares de apêndices: as quelíceras, em forma de ferrão, formadas por quitina negra com uma ponta muito fina, e os pedipalpo (também chamados de palpos), que são utilizados para manipular alimentos. A boca fica entre os palpos. Há vários tipos de aranhas, as venenosas e aquelas que "saltam" querendo se proteger.

    Ao contrário do que muitos pensam, as aranhas não são insetos.

    Juntamente com os escorpiões, os carrapatos e os ácaros, as aranhas pertencem à classe dos Arachnida, ao filo dos artrópodes e subfilo Chelicerata, que inclui, além dos aracnídeos, a classe dos insetos, dos crustáceos e outras.

    Origem da palavra aranha: Surgiu de uma lenda grega, a tecelã Aracne desafiou a deusa Atena e como castigo foi transformada em aranha.

    Dados interessantes;

    - As teias de uma aranha são 5 vezes mais fortes do que o aço no mesmo diâmetro.

    - Além disso a teia pode ainda se esticar 4 vezes mais que seu comprimento inicial.

    - As teias resistem a água e a temperaturas até -45°C sem se romperem.

    - A aranha poderia morrer presa em sua própria teia, mas sua pata é equipada com pêlos que não permitem que isso aconteça.

    - Embora existam 35.000 espécies de aranhas, alguns estudiosos calculam até 100.000 espécies de aranhas.

    - Essas 35.000 espécies são divididas em mais de 100 famílias, sendo que apenas 20 a 30 espécies são consideráveis perigosas para o homem.

    - A maior aranha do mundo é a Theraphosa blondi e chega a medir até 20 centímetros de uma pata a outra, já a menor é a Patu digua que tem o tamanho da cabeça de um alfinete.

    - Os filhotes aprendem a fabricar teia sozinhos, algumas teias levam apenas meia hora para serem prontas, mas outras mais elaboradas levam horas.

    - Algumas aranhas sobem em pontos altos, liberam um fio de teia e se deixam levar pelo vento. Assim elas povoam ilhas e continentes.



opilião


opilião por Renata Ribeiro.
Este é um aracnídeo da Ordem Opiliones, Sub-Ordem Laniatores, Familia Gonyleptidae.
Opilio é uma palavra latina que quer dizer "pastor de ovelhas" e se refere à este invertebrado por causa do seu comportamento de inspecionar o ambiente com seu segundo par de patas: este geralmente é mais longo que os demais, tem função sensorial e não para a locomoção, sendo que aparentam ser antenas enquanto ele anda.
São tímidos e inofensivos. Têm várias estratégias para dispersar o interesse de qualquer um que venha incomodá-los: possuem glândulas que liberam uma secreção mau cheirosa quando são perturbados. Essa substância é tóxica para pequenos invertebrados, porém, inofensiva à seres humanos. Se isso não for suficiente, fingem-se de morto ou destacam uma das pernas que continua a se mexer mesmo depois de liberada do corpo, graças à um marcapasso que envia sinais aos nervos para que os músculos se contraiam.
São facilmente diferenciados das aranhas por possuirem o tórax e o abdome fundidos. Não fabricam teias nem veneno. Possuem pernas com espinhos, muito longas em relação ao corpo.
Existem em todo o mundo e agem durante a noite. De dia, preferem lugares úmidos e escuros, como em baixo de rochas, cavernas ou até mesmo na serrapilheira.
Os hábitos alimentares variam dentro de cada família, sendo que muitos são predadores e outros saprófagos, consumindo até mesmo outros opiliões mortos.
Esta foto possui notas. Mova o mouse pela foto para vê-las.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Animais marinhos perigosos

Animais marinhos perigosos dos Açores editados em livro

Listar os principais animais marinhos açorianos que maior perigo apresentam às populações é o objectivo do mais recente guia do Professor João Pedro Barreiros do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores e do Professor Vidal Haddad Jr. da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-Brasil.
Chamar-se-á "Guia dos Animais Marinhos Potencialmente Perigosos dos Açores com Informações sobre o Tratamento e Prevenção de Acidentes".
João Pedro Barreiros deixa desde logo claro que "embora possam ocorrer, não é muito comum observarem-se acidentes graves com manifestações sistémicas nos acidentes causados por espécies de peixes do arquipélago". Este investigador considerou tratar-se de uma edição útil não só para banhistas, como profissionais da pesca e outros que lidam com os ambientes marinhos, sobretudo pela prevenção dos riscos existentes.
No topo dos animais marinhos que mais acidentes em humanos têm causado estão as caravelas (Physalia physalis) e as cifomedusas Pelagia noctiluca e Aurelia aurita.

"Recentemente, têm sido observados grandes grupos de Physalia physalis nos Açores, o que, com certeza aumenta o risco de acidentes".
Também os ouriços-do-mar "são animais capazes de provocar traumas e envenenamento com os espinhos corporais dada a proximidade maior com os banhistas".
A edição bilingue do livro será lançada em Outubro, no festival "Outono Vivo" da cidade da Praia da Vitória na ilha Terceira.
Alguns peixes podem causar traumas importantes através dos dentes e bicos, como os meros e algumas espécies de badejos e garoupas.
Outros peixes potencialmente perfurantes são os espadartes (Xiphias gladius) e os marlins azul e branco (respectivamente Makaira nigricans e Tetrapturus albidus), todos portadores de bico ou espada que manobram com grande destreza e potencial perigosidade.


Outros peixes que podem lacerar tecidos com mordeduras são as moreias. O acidente no entanto é raro e limitado a pescadores ou mergulhadores no momento em que as retiram dos anzóis.

Alguns pesquisadores consideram que há toxinas na saliva das moreias, o que é reforçado pelo facto da mordedura apresentar uma dor desproporcional à ferida, aponta João Pedro Barreiros.
Peixes que podem causar ferimentos como reflexo de manipulação e falta de cuidados são o peixe espada preto (Aphanopus carbo) e o peixe espada branco (Lepidopus caudatus), além dos peixes-porco (dos quais o mais comum e o único verdadeiramente abundante é o Balistes carolinensis), que apresentam o primeiro raio da barbatana dorsal pontiagudo, podendo lacerar a mão de pescadores e ainda morder.

TATUÍ GIGANTE VIRA MISTÉRIO DA INTERNET


Animal teria sido capturado por funcionários da Petrobras
Circula entre funcionários da Petrobras um e-mail interno com o título ''tatuí extragrande'', e os seguintes dizeres: encontrado pelo ROV (robô) da Petrobras a 1.680 metros de profundidade, na bacia de Campos. O email começou a ser repassado há uma semana e mostra duas fotografias de supostos funcionários com o curioso animal. Numa delas, o bicho aparece cobrindo um fichário da empresa de aproximadamente 30 centímetros. Na foto abaixo é possível ver de perto seu abdôme. Embora não tenha confirmado oficialmente a captura do bichinho, a Petrobras é a única na região com tecnologia capaz de chegar ao seu habitat natural: mais de mil metros de profundidade.

A informação é da bióloga Cristina de Matos, professora do Departamento de Zoologia da UFRJ, e especialista em carcinologia (ramo da zoologia que estuda os crustáceos). Cristina ensina ainda que o animal está longe de ser um tatuí. Trata-se de um bathynomus, cuja espécie não pôde ser identificada através das fotos. Mais próximo do animal é a barata-da-praia, descendente da mesma ordem que ele: isópoda. Já o tatuí é um decápoda, uma família mais distante. A professora, que guarda em sua coleção pessoal um exemplar do animal, espantou-se com o tamanho do bicho, que considerou bastante grande em relação aos que já havia visto.

- O bathynomus é muito comum em águas profundas. Ele pode chegar, em média, a 35 centímetros e pesar aproximadamente um quilo. Pela sua estrutura diria que é um macho, bem grande por sinal - avalia a bióloga, ao examinar as duas fotos digitais.

Este gênero de isópoda é um predador que se alimenta de peixes e outros crustáceos encontrados no fundo do oceano. De acordo com a especialista, a frota pesqueira brasileira não trabalha em tais níveis de profundidade, por isso ele é um animal tão desconhecido do público.

Porém, de acordo com Cristina, um projeto da Petrobras em parceria com a universidade vem transferindo novos exemplares ao Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, onde podem ser vistos animais como este, além de peixes ''muito estranhos'', nas palavras da bióloga.

Cristina diz ainda que, no Japão, onde se pesca em profundidade, este tipo de crustáceo é normalmente consumido, bem como lagostas e camarões bastante diferentes dos que conhecemos por aqui.

MISTERIOSAS CRIATURAS DOS MARES..

. Sempre vale o aviso: muito cuidado com o que é divulgado na Internet!



Às vezes é pura armação (exemplos divertidos podem ser encontrados no site E- Farsas), como no caso do nosso bathynomus, que na rede passou como sendo um inseto mutante, encontrado numa tubulação de Sorocaba, e que teria mordido a perna de um funcionário da companhia de águas de SP!!!.
Em outras ocasiões a informação é incompleta... É o caso do bicho da foto. O site do Terra divulgou o achado em seu caderno de ciências, afirmando que se tratava efetivamente de um polvo gigante, e não falou mais nisso... Outros meios de comunicação, como a National Geographic foram mais ponderados e nas reportagens entrevistaram malacólogos (pesquisadores que estudam moluscos) e outros especialista que demonstraram um grande ceticismo quanto à existência do tal cefalópode.
Descobri que o exemplar capturado na Flórida em 1896, ao qual o artigo do Terra se refere, sumiu há tempos (restaram apenas fotos), não podendo ser utilizado para comparação. Desde então foram reportadas várias "ocorrências" de polvos gigantes, mas todas foram associadas a restos de outros organismos, principalmente à pele e gordura de baleias e tubarões em decomposição.
É o caso da geleca encontrada no chile. Análises de DNA realizadas nos Estados Unidos provaram que se trata de partes de um cachalote (a mesma espécie de baleia da Moby Dick!) em decomposição .
Conclusão: existem registros confiáveis de lulas gigantes, mas polvos gigantes só nos livros de Júlio Verne...
Leia abaixo a reportagem original que saiu no Brasil e o resultado da análise de DNA publicado no site da conceituada revista Biological Bulletim.


POLVO GIGANTE SURPREENDE CIENTISTAS CHILENOS
Um polvo gigante, de 12,40 metros de comprimento e 13 toneladas de peso, que não era visto há 107 anos, apareceu e morreu em uma praia do sul do Chile, informou esta quarta-feira o Centro de Conservação Cetácea de Santiago (CCC). O animal foi confundido inicialmente com uma baleia extraviada e moribunda, mas os cientistas confirmaram que se tratava de uma espécie de cefalópode do qual não existiam notícias desde 1896, quando um polvo similar foi encontrado na Flórida (Estados Unidos).
A descoberta ocorreu no dia 24 de junho na área de Los Muermos. A capitania naval do porto da aldeia de Maullín, na costa do Pacífico, ao sul da cidade de Puerto Montt, 1.000 km ao sul de Santiago, alertou o CCC. "Depois do exame do animal, da análise de fotografias, medições e da extração de tecidos, estamos enviando mostras e antecedentes para grupos de pesquisa da França, Itália e Estados Unidos, além de chilenos, para estabelecer a classificação", disse a ambientalista Elsa Cabrera, do CCC.
O zoólogo italiano Lorenzo Rossi, especialista em fauna marinha, um dos primeiros a receber as fotografias, afirmou que o polvo de Maullin é igual ao encontrado nos Estados Unidos há mais de um século, disse Cabrera.

MICROSCOPIC, BIOCHEMICAL, AND MOLECULAR CHARACTERISTICS OF THE CHILEAN BLOB AND A COMPARISON WITH THE REMAINS OF OTHER SEA MONSTERS: NOTHING BUT WHALES
Sidney K. Pierce - Department of Biology, University of South Florida, Tampa, Florida et al.
We have employed electron microscopic, biochemical, and molecular techniques to clarify the species of origin of the "Chilean Blob," the remains of a large sea creature that beached on the Chilean coast in July 2003. Electron microscopy revealed that the remains are largely composed of an acellular, fibrous network reminiscent of the collagen fiber network in whale blubber. Amino acid analyses of an acid hydrolysate indicated that the fibers are composed of 31% glycine residues and also contain hydroxyproline and hydroxylysine, all diagnostic of collagen. Using primers designed to the mitochondrial gene nad2, an 800-bp product of the polymerase chain reaction (PCR) was amplified from DNA that had been purified from the carcass. The DNA sequence of the PCR product was 100% identical to nad2 of sperm whale (Physeter catadon). These results unequivocally demonstrate that the Chilean Blob is the almost completely decomposed remains of the blubber layer of a sperm whale. This identification is the same as those we have obtained before from other relics such as the so-called giant octopus of St. Augustine (Florida), the Tasmanian West Coast Monster, two Bermuda Blobs, and the Nantucket Blob. It is clear now that all of these blobs of popular and cryptozoological interest are, in fact, the decomposed remains of large cetaceans.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ariranha




Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Nome científico: Pteronura brasiliensis
Nome vulgar: Ariranha
Categoria: Vulnerável/ Em perigo

A ariranha é um animal semelhante à lontra e que é encotrada em todo o Brasil. Ótima nadadora,mergulha bem, alimenta-se de peixes e moluscos e vive em bandos de até 20 elementos. Gosta de morar à beira de rios e lagos, onde faz tocas.

A cor geral, nas partes superiores, é marrom-pardacenta e, inferiormente, mais clara. Quando molhada, a cor é mais escura. Cauda musculosa é achatada dorso-ventralmente do meio até a ponta e auxilia o deslocamento dentro d`água.

Os pés são grandes e apresentam membrana interdigital. Os locais que apresentam melhores condições para sua sobrevivência são os parques florestais e reservas biológicas. Não há dados precisos sobre a reprodução da lontra. Mas sabe-se que sua gestação dura cerca de 60 dias e que o número de filhotes varia entre um e cinco. A fêmea cuida da ninhada durante um extenso período, elevando presas semi-abatidas para os filhotes. Ao completar um ano, os filhotes começam a se dispersar.


Extinção: Ameaçada/Vulnerável

Redução da população de, pelo menos, 20 por cento projetada ou suspeita para os próximos 10 anos ou 3 gerações baseado em declíneo da área de ocupação, extensão de ocorrência e/ou qualidade do habitat.

Os agrotóxicos e produtos químicos que são despejados nos rios pelas lavouras, indústrias e cidades são responsáveis pela sua quase extinção.


Fonte: MMA/SINIMA

terça-feira, 30 de junho de 2009


Arara canindé

Nome Científico: Ara ararauna
Alimentação: Frutos de casca dura, que quebram com o bico forte. Aprecia os cocos do bacuri e frutos do combaru, jatobá, mandovi e, sobretudo do pequi, árvore típica do Brasil central
Reprodução: de 1 a 3 ovos, sua incubação dura cerca de 25 dias.Os filhotes abandonam o ninho com 13 semanas de vida
Habitat: beiras de matas, várzeas de buritizais
Distribuição Geográfica: desde a América Central até São Paulo

Para alguns, essa é a arara mais bela de todas e, como as outras, prefere frutos nativos. Tem uma ampla distribuição, mas já desapareceu de grandes áreas. Ainda é bastante comum em diversas áreas de várzea no Pará. Depois da época reprodutiva, quando as aves se espalham pela mata, a espécie forma grandes poleiros coletivos. Ver dúzias de araras canindés chegando pela bela luz da tarde a esses poleiros é um dos grandes espetáculos da natureza na Amazônia.

Anta




Mamíferos - Anta - Tapirus terrestris
Classe: Mammalia; ordem: Perissodactyla; família: Tapiridae; gênero: Tapirus


As antas são animais fortes. Os pés traseiros têm três dedos e os dianteiros têm um adicional, muito reduzido. As antas possuem uma tromba flexível, preensil e coberta por pêlos sensíveis a cheiro e a umidade.

Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho.

Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso.

Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos.

Durante o dia, a anta fica escondida na floresta. À noite, deixa o esconderijo para pastar. Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas.

A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas.

Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação. Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local. A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro.

Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados. É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem.

Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.

Ficha

Comprimento Até 2,20 m (fêmeas); 2,00 m (macho)
Altura Até 1,10 m
Peso Até 250 kg
Gestação De 335 a 439 dias
Número de filhotes 1
Hábito Alimentar Noturno e crepuscular
Alimentação: Frutos, brotos, folhas, grama, plantas aquáticas, cascas de árvore.

Gavião-real




O gavião-real, também conhecido como harpia ( Harpia harpyja ), é a maior ave de rapina do Brasil e do mundo. Além de maior, é considerada uma das mais interessantes e raras aves pois vive solitária, exceto na época de acasalamento.
A harpia vive em montanhas, nas margens de rios e lagos e até mesmo à beira-mar. No Brasil, ainda hoje, essa espécie é encontrada na Amazônia, nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, além de algumas florestas da Mata Atlântica. Seus hábitos são diurnos e o comportamento sedentário.
Alimenta-se desde moluscos, crustáceos e peixes até serpentes, lagartos, alguns pássaros e alguns mamíferos, como a preguiça (seu alimento favorito) que captura no solo.
A harpia pode atingir 1,15 m de comprimento e 2,5 m de envergadura. Seu peso varia de 4,5 a 10 quilos. Possui uma plumagem densa nas costas e macia no lado ventral. Os tarsos são grossos e não emplumados. As pernas são curtas, e os pés e garras suficientemente fortes para permitir à ave carregar mamíferos pesados. A cor predominante é o cinza e o seu grande topete é responsável pela denominação de gavião-real. A ave adulta apresenta um “colar” preto de penas no pescoço.
A característica principal – também presente em todas as aves de rapina diurnas – é a profundidade da visão. O poder de resolução da vista do gavião chega a ser oito vezes mais potente que o do homem. Mas, como nem tudo é perfeito, a mobilidade do olho na órbita é reduzida , o que obriga a ave a virar constantemente a cabeça para adquirir noção do conjunto.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Qual é o maior animal do mundo ?????



O animal maior do mundo é a baleia azul.


A baleia-azul é um mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento da águaa do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulass. A baleia-azul é o maior animal já vivo, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso.
A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.
É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância.

Peixes fora de ÀGUA!


A propósito do meu artigo anterior queria mostrar alguns peixes mesmo extraordinários!

O perioptalmo é capaz de viver 2 dias fora de agua!

O peixe-gato caminhante é capaz de atravessar um campo ou estradas!

A perca-trepadora pode deslocar-se em terra firme e até subir rochas.

Molusco Gigante!



É capaz de chegar a medir mais de 1m e pode chegar a pesar mais de 250kg!
É a ostra-gigante!!! Mas só-se alimenta de animais microscópicos??
Imaginem se esta ostra der uma pérola...



Fonte: L'Imagerie des recordes d'animaux 2003, Éditions Fleurus, Paris

Animais Albinos:


Alguns animais nascem albinos isto é porque não têm o pigmento que dá cor à pele... Não confundam os animais albinos com os que já são brancos por natureza como o urso polar...

Deixo-vos algumas imagens de animais albinos:

ANIMAIS VENENOSOS

A vespa do mar é uma água viva e tem o veneno mais poderoso. O animal que toca em seu corpo é atingido por milhares de agulhas microscópicas, cheias de veneno poderosíssimo. Existem vespas-do-mar no Brasil, mas as mais perigosas são as que vivem na Austrália.



Peixe Escorpião é uma das espécies marinhas mais perigosas. Ele possui espinhos que são como agulhas e injetam veneno quando um predador encosta em seu corpo. Outro que mete medo é o peixe pedra da Austrália, que se camufla entre recifes e libera veneno se for tocado.



Baiacu pressente algum perigo, o baiacu bebe muita água para parecer maior. Se o predador não desistir, vai ter uma péssima surpresa: ele é venenoso. Algumas espécies, além do veneno, possuem espinhos. Os baiacus geralmente nadam devagar e vivem em locais onde há muitos outros animais em busca de alimentos.




Polvo de anéis azuis é do tamanho de uma bola de bilhar e parece inofensivo. Mas, percebe de alguma ameaça, o seu corpo fica coberto de manchas azuis que são um aviso para o inimigo. Se ficar acuado, ele morde o atacante e libera um veneno muito forte pela saliva. Esse polvo vive em águas quentes e rasas da costa da Nova Guiné, da Indonésia, das Filipinas e do Japão.




Os sapos produzem substâncias tóxicas. Já as rãs raramente são venenosas, mas algumas que vivem na América Central e do Sul estão entre os animais venenosos do mundo. As suas cores vibrantes são um aviso: o animal que toca nelas pode ficar paralisado e morrer em poucos segundos. A rã mais venenosa é chamada de sapinho-ponta-de-flecha, pois índios da Colômbia usam o veneno dela na ponta de flechas nas suas caçadas.



ESCORPIÃO

Vida, alimentação e hábitos

As diferentes espécies de escorpiões têm tempos de vida muito diferentes e o tempo de vida real da maioria das espécies não é conhecido. A gama do tempo de vida parece situar-se entre os 4 a 25 anos, tendo sido 25 anos o tempo de vida máximo registado para a espécie H. arizonensis.
Vivem em áreas com uma temperatura entre 20 °C e 37 °C, sobrevivem em temperaturas de 14 °C a 56 °C.
. São animais carnívoros e têm geralmente hábitos nocturnos e crepusculares, quando caçam e se reproduzem. Sua alimentação é baseada em insectos invertebrados tais como cupins, grilos, baratas, moscas, e de um aracnídeo, a aranha. Os escorpiões conseguem comer quantidades imensas de alimento, conseguem sobreviver com 10% da comida de que necessitam, podendo passar até um ano sem comer e consumindo muitíssimo pouca água, quase nada durante sua vida inteira.
Os escorpiões têm uma forma de se alimentarem característica, usando as suas quelíceras. Estas são umas pequenas garras que saem da boca, muito afiadas, que são usadas para retirar pequenos pedaços de alimento da sua presa e colocá-los na boca. O escorpião só digere alimentos em forma líquidos, rejeitando qualquer matéria sólida (pêlo, esqueleto, etc.).
Os predadores naturais do escorpião é lacrai-as, louva-a-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, corujas, gaviões, quatis, galinhas, algumas formigas e os próprios escorpiões.





Escorpião-negro (Androctonus crassicauda)


Características físicas

O corpo dos escorpiões é dividido em proso mo (cefalotórax), mesossomo e metassomo.
O proso mo é a região anterior, onde se encontram os olhos, quelíceras, pedi palpos terminados em pinças e pernas com pentes.
O mesossomo é a região larga do corpo, onde se encontram as aberturas dos pulmões e opérculo genital.
O metassomo é vulgarmente conhecido como cauda, ali se encontram uma estrutura cilíndrica com um espinho na ponta, chamada telson (o ferrão), duas glândulas de veneno e o ânus.

Das 1600 espécies de escorpião, apenas 25 causam graves acidentes ao homem

Algumas espécies atingem dimensões da ordem
dos 30 cm e chegam a capturar até pequenos vertebrados (lagartos, rãs e roedores).




Veneno e toxicidade


O ferrão do escorpião (chamado de telson), além de servir para agarrar a presa, se defender, e no acasalamento, inocula na presa um veneno. Este veneno contém uma série de substâncias cuja composição química não está bem definida, porém contém neuro toxinas, histaminas, seratonina, enzimas, inibidores de enzimas, e outras. Parece, segundo os pesquisadores, que as neurotoxinas agem sobre as células nervosas da presa, com uma certa especificidade, dependendo do tipo de animal.
É interessante saber que a toxicidade do veneno de um escorpião pode ser comparada com o tamanho de seus pedi palpos (o equivalente ao braço humano do escorpião); quanto mais robustos os pedi palpos, menos o escorpião utiliza-se do veneno para com suas presas e quanto menores eles forem, mais o veneno do escorpião pode ser letal às suas presas.
O veneno de escorpiões do tipo Tityus serrulatus, que parece ser o veneno mais tóxico de todos os escorpiões da América do Sul, age sobre o sistema nervoso periférico dos humanos, causando dor, pontadas, aumentando a pulsação cardíaca e diminuindo a temperatura corporal. Estes sintomas, devido ao seu peso corporal, são mais acentuados em crianças, e devido às condições físicas, aos idosos. Todos os escorpiões são venenosos, porém apenas 25 espécies podem ser mortais aos humanos. Sua ferroada assemelha-se em grau de toxicidade da ferroada de uma abelha.
O tratamento consiste na aplicação local da ferroada de um anestésico (lidocaína a 2%) e soro antiescorpiônico (obtido de escorpiões vivos). O tratamento deve ser hospitalar, de preferência com a apresentação do escorpião para facilitar o diagnóstico e o tratamento

A naja-indiana


A Naja-Indiana

A Naja-Indiana (Naja naja), um réptil, tem grande participação na mitologia da Índia, com 1,5m, há um acasalamento destes animais por ano, é nesse acasalamento, onde põem 8 a 45 ovos, de 2 a 3 meses após o acasalamento. Macho e fêmea permanecem juntos após o acasalamento. Os ovos são postos em buracos de troncos ou em ninhos de térmitas abandonados. A fêmea permanece vigilante por perto, mas não incuba os ovos. Após 50 ou 60 dias, os ovos quebram-se e os filhotes saem com 20 ou 30 cm, pesando mais ou menos 15 g cada.

É a cobra famosa que os encantadores de serpentes exibem nas praças públicas. Na realidade, a cobra não responde ao som da flauta do encantador, porque, como todas as cobras, ela não tem ouvidos.

O seu veneno é bastante violento, tem efeito semelhante ao do curare, substância com que os indígenas da América do Sul envenenavam as suas flechas. Esse veneno é usado na medicina. Dele se extrai uma substância que é eficiente na redução da tensão arterial.

O seu inimigo mortal é o mangusto, como podem ver na imagem (não é verdadeira) a naja-indiana está a caça-lo...